sábado, 27 de dezembro de 2008

Muito HUMOR para nós em 2009!

O que Aconteceria se os Homens Fossem Iguais às Mulheres
Luz abre e revela uma casa. Cômodas, ambientação, tudo mais.
Palco sem atores. Entra mulher no telefone.
Mulher(no telefone) Ai, amiga, me ajuda! Eu não agüento mais meu marido! Ele não me entende! Eu falo uma coisa, ele faz outra totalmente diferente! Parece que eu falo outra língua completamente diferente! Por quê que homem tem que ser assim?? (congela)
Narrador – As mulheres estão sempre reclamando de seus homens. Dos seus e de suas amigas. Dizendo que eles não prestam, que eles são ignorantes, que eles não servem pra nada. Mas chegou a hora de saber a verdade. Chegou a hora de descobrir: O QUE ACONTECERIA SE OS HOMENS FOSSEM IGUAIS ÀS MULHERES!
Pode parecer simples, pode parecer melhor, mas qual é a realidade? Por exemplo: as mulheres estão sempre reclamando da insensibilidade masculina e sua incapacidade de notar as coisas mais importantes. Mas e se a situação se invertesse?
Marido(dengoso) Meu bem, o Fluminense foi campeão e você nem reparou, não falou nada! Você sabe como esse time é importante pra mim e você foi incapaz de dar um gritinho de alegria, um berro pela janela. Nem pegar o carro e sair buzinando pela rua você pegou. A gente tá batalhando tanto a tanto tempo, custava... (mulher reaje para platéia de saco cheio)
Narrador – Aposto que ela não ia gostar disso! (mulher faz que não com a cabeça) E quanto ao senso estético? Como conviver com alguém que, ao invés de refrear suas neuroses estéticas, as supera em muito, devido à falta de tato do gênero masculino?
Marido 2 – AMOR! A gente não vai sair hoje!
Mulher – Mas por quê?
Marido 2 – Porque você não tem uma roupa que preste! Tudo passado, tudo demodê, tudo muito 2004.
Mulher – Como assim? E aquele vestidinho preto que a gente comprou semana passada.
Marido 2 – Te deixa gorda.
Mulher – COMÉQUIÉ???
Marido 2 – Te deixa gorda. Uma vaca. Parece que você vai parir um cervo. Eu não vou andar com você assim na rua.
Mulher(cabisbaixa) Puxa, tá bom... Mas eu queria tanto ir na casa dos Oristídes...
Marido 2 – Pois é, mas não vamos. Aproveita pra dar um jeito nessa cara que você tá mais oleosa do que chão de churrascaria. Só de olhar pra você eu já escorreguei três vezes.
Narrador – Outra questão, é o afago. Toda mulher é mais carinhosa que o homem, isso é um fato. Mas, como o homem é mais forte, isso não atrapalha o andamento do dia, vejam só:
Marido 3 – Querida, cheguei!
Mulher(vindo correndo) AI, AMOR, AMOR, AMOR, AMOR, AMOR!! (pula em cima dele e o agarra. Não solta mais. Ele tenta se desvencilhar, não consegue. Desiste e começa a fazer as coisas com ela agarrada mesmo, como se ela não estivesse ali: joga a chave na mesa, pega o jornal pra ler, etc.)
Narrador – Se o mundo fosse ao contrário, você não conseguiria se livrar com tanta facilidade.
Marido 3 - Querida, cheguei!
Mulher – Oi, amor, como foi o seu dia... (ele abraça ela de um jeito sufocante. Ela tenta se desvencilhar. Não consegue. Dá três tapinhas como se fosse jiu-jitsu. Não consegue. Começa a cobrí-lo de porrada. Ele a solta quando resolve e ela sai toda torta.)
Narrador – Toda vez quando o homem chega do trabalho e a mulher pergunta “como foi o seu dia”, o homem sempre responde coisas simples como “tranquilo”, “maneiro” ou “hmmmprfff”. O que deixa bastante tempo livre para suas estórias longuíssimas sobre aquela piranha da repartição que te odeia e quer te derrubar. No mundo invertido, isso não seria possível.
Marido 1(no meio de uma conversa longuíssima) Só que o Flávio não queria sair da xerox, porque ele é um retardado e demora horas. Nisso o almeidinha já tava marcando uma pelada, o que é bem escroto, porque ele nunca passa pra mim. E não é porque eu não tô livre, porque eu tô sempre livre – há! “sempre livre” – é pinimba mesmo, então por que... (mulher olha no relógio de saco cheio)
Narrador – Sem falar que agora ele ia querer sua atenção incondicional para coisas que você não ia querer participar.
Marido 2 – Meu beeem, vem cá! Assiste o jogo comigo!
Mulher – Mas eu não quero ver o jogo, eu tenho uma porção de coisa pra fazer... (marido faz biquinho) ...e nenhuma delas é mais importante do que ver futebol com você! Êêê!
Marido 2(comentando como se fosse novela) Então, esse daqui é o Cacá, ele é ponta esquerda. No ano passado ele teve uma contusão e ficou um tempão sem jogar, mas ele agora tá melhor e tá voltando pro campo. Aquele ali é o Édinho, ele trocou de time em 2005, a gente odeia ele, búúú... (pra mulher) Vaia, amor, vaia... Búúúú!
Narrador – E ainda existiriam vários outros dificultadores...
Mulher(tentando mover um móvel da casa) Hhhnnnnn... Gente, alguém pode me ajudar aqui? Alô, tá pesado! (Entram três homens juntos) Ai, graças a deus. Eu preciso tirar isso daqui pra... ei, aonde cês vão?
Marido 3 – A gente vai no banheiro. (saem de mãos dadas)
Mulher – Mas peraí, não pode ficar um, aqui, pra...
Narrador – Como vocês podem ver, não existe apenas um, mas vários motivos para gente ser como é. Inúmeras razões que comprovam que o mundo está melhor dessa forma, e assim deve continuar, para manter o equilíbrio do universo. Pensem nisso a próxima vez que reclamarem do seu marido. Eu poderia dizer mais ene razões para vocês admirarem os requintes do mundo machista. Mas infelizmente, eu estou de TPM.
E nunca se esqueçam: poderia ser pior.
Marido assistindo futebol, mulher passa atrás, leva um tapão na bunda.
Marido 1 – Mulher, pega a cerveja pa mim aê!
Mulher(sorrindo falsamente como num comercial de TV) Claro, amor... Claro!
Fim
Fernando Caruso

3 comentários:

Thiago Braz disse...

texto otimo =]

o equilibrio deve se manter, logo, nos homens, devemos continuar sendo esses seres q vcs mulheres tanto amam...rs

Thiago

Anônimo disse...

Amanda muuuuuuuuiiiito bom esse texto...
Só não é melhor que dnçar forró !

' shauhsuahsausa

Anônimo disse...

O texto é ótimo!

Adorei ler imaginando as cenas, eu sou muito boa nisso pode acreditar!

bJão! :)